FRANCISCO
ELION CALDAS NOBRE O
MESTRE DE RANCHINHO DE PÁIA
CHICO
ELION - O PAI DE CANÇÕES ETERNAS
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O compositor, instrumentista e cantor Francisco Elion Caldas
Nobre, mais conhecido no mundo artístico como “Chico Elion”, autor de “Ranchinho
de Páia” e “Moinho Dágua” foi um dos mais prolíficos
autores musicais que o Rio Grande do Norte já ofereceu ao mundo. Quem informa é
a pesquisadora musical Leide Câmara, que o visitou no Hospital Professor Luiz
Soares, a Policlínica do Alecrim, onde o artista, alcançado por uma crise
violenta de enfisema pulmonar, faleceu na quinta feira dia 13 de junho de 2013.
Músico desde a mais tenra infância, Elion estreou
profissionalmente como cantor em 1948, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro com
a música "Lavadeira", de sua autoria e Capelinha,
como consta no “Dicionário da Música Popular Brasileira”, do crítico Ricardo Cravo
Alvim, que se baseou para escrever o verbete sobre Chico no livro de Leide
“Dicionário da Música Popular do Rio Grande do Norte”.
Como registra a pesquisa de Leide, muito amiga do artista, ainda
em 1948 Chico Elion formou dupla com Manoel Neves Cavalcante, de duração efêmera.
Em 1951 fundou o Trio Acaiaca. No mesmo ano formou o Quarteto Marupiara, que
teve pouco tempo de atuação. Em 1950 teve sua primeira composição gravada, "Moinho
d'água", por Aldair Soares na CBS. Em 1955 teve o samba "Se
eu fracassar" gravado por Rinaldo Calheiros.
Entre 1960 e 1971 apresentou em diferentes rádios o
programa "Varieté transa bacana", no qual recebeu
importantes nomes da música brasileira. Em 1981 teve a música "Rancho
de paia", registrada por Luiz Gonzaga no LP "A
festa".
Músicas de Elion foram gravadas por vários intérpretes, entre
outros os trios Nordestino, Irakitan e Marayá. Em 1995 lançou de forma
independente o CD "Chico Elion e vozes amigas", seu primeiro trabalho
solo.
Em 2010, foi homenageado e teve sua música "Lembranças de
um solovox" gravada no CD "Gerações", de seu filho
Kiko Chagas. O disco consistiu em uma homagem, além dele, a outros dois
compositores potiguares, os irmãos Manoel de Elias e Zé de Elias.
No ano seguinte, foi novamente homenageado por seu filho, Kiko
Chagas, no CD "Kiko Chagas canta Chico Elion". O disco
trouxe apenas regravações de obras suas, sendo três delas em parceria com
Kiko: “Meu brinquedo”, “A flor e o beija-flor” e “Bom
brasileiro”.
FONTE – BLOG
ASSU NA PONTA DA LÍNGUA